Poderia ter escrito esse post em 2007, quando lançamento de Harry Potter and Deathly Hallows, mas a sensação de que tudo termina ficou mais palatável com o desfecho da série também nos cinemas. Acredito que a maior contribuição que Harry Potter nos deixa é a cultural, pois foi um feito extraordinário ter devolvido ao livro o status de objeto de desejo.
Lembro que conheci a série após ler uma reportagem numa extinta publicação da editora Conrad (revista Herói ou Clube) sobre um bruxinho que magicamente causava filas quilométricas de crianças nas livrarias de todo o mundo. Foram semanas juntando o troco do mercado para comprar um exemplar de A Pedra Filosofal, possivelmente a minha primeira aquisição literária.
É, dificilmente veremos um fenômeno semelhante, pois mesmo que as prateleiras das livrarias estejam abarrotadas de livros sobre vampiros, lobisomens e adolescentes púberes, nenhuma dessas originalíssimas obras possui o rigor literário e a qualidade imaginativa impressos na narrativa de J.K. Rowling.
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