Wednesday, January 7

lucidez

Despertei dum devaneio letárgico. Olhos abertos, pupilas constritas, mas ainda durmo. O estado é de embriaguez, pois até aqui bebi da fonte de Baco. Sou dependente num entorpecimento mítico, esse sonhar crônico não tem cura, admito que estou enfermo. Mas não conclua que saio dessa alucinação como vítima, não conclua nada de toda essa abstração. Essas figuras são simples arquétipos com os quais tomo parte numa simbiose, alimentam a minha alma. O que imolo em troca? O meu acreditar, essa minha fé, tola fé.

3 comments:

  1. Li três vezes. Adorei o que escreveu e me fez devanear aqui do outro lado da tela... SObre meus cantos empoeirados...

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  2. tive medo do que esse texto provocou em mim.

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  3. Anonymous14.1.09

    faço das palavras do fabiano, as minhas também.

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