AFIRMAÇÃO foi a palavra de 2010. Foram três anos lecionando de forma eventual (sem contar a passagem por uma livraria que acabou durando um pouco mais de seis meses) até ser aprovado num concurso, o que trás certa estabilidade para o próximo passo. Por conta do trabalho conheci pessoas que fizeram com que eu me sentisse querido e lembrado, sensação essa que eu não experimentava desde a infância (no final das contas não sou a ilha que imaginava ser, ou talvez só exija uma pouco mais de braçadas de seus raros náufragos).
Mesmo num ano cheio de afazeres, não pude deixar de reservar um tempo para o que eu costumo chamar de “minhas andanças por calçadas”... a apreciação da Arte me parece cada vez mais próxima de uma necessidade básica e distante do mero entretenimento. Lamento não ter registrado com maior frequência as minhas parcas considerações, mas me comprometo em postagens futuras.
Diante de e uma série de mudanças positivas eu confesso ter sentido certo estranhamento à felicidade, como se inabituado eu a provasse com comedimento, mas os fatos tomaram concretude e é sem receio que digo que 2010 foi um ano feliz. Fico com a esperança de que em 2011 as ideias continuem a tomar forma e os sonhos esboçados adquiram traços de arte final.
ouvindo... Sale el Sol - Shakira
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